sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Automóveis tradicionais da Tailândia ganham versão ecológica.

As baterias instaladas no tuk-tuk possuem autonomia de até 80 quilômetros, se forem recarregadas por três horas. (Imagens:Divulgação)

O modelo de automóvel mais famoso da Tailândia ganhou uma versão ecológica. O tuk-tuk, triciclo motorizado, movido a energia elétrica e solar já circula para testes pelas movimentadas ruas de Bangcoc.
DIVULGAÇÃO
As características físicas do tuk-tuk tradicional foram preservadas na novidade elétrica. Somente algumas pequenas coisas precisaram ser alteradas para que o modelo se adaptasse à tecnologia, como as placas solares colocadas no teto do veículo. Além disso, o motor do pequeno automóvel quase não faz barulho.
As baterias instaladas no tuk-tuk possuem autonomia de até 80 quilômetros, se forem recarregadas por três horas. O modelo consegue atingir 60 km/h, o que não é problema, já que o tráfego intenso da capital tailandesa não permite mesmo que alguém consiga ultrapassar essa velocidade.
Até mesmo o que seria um problema, se torna um benefício no uso do triciclo elétrico. Enquanto o engarrafamento impossibilita a locomoção, as placas fotovoltaicas aproveitam a energia solar para recarregar as baterias elétricas. A energia vinda do sol é abundante da Tailândia, por isso o presidente da empresa que fabrica o novo tuk-tuk, Morakot Charnsomruad, enfatiza o fato de que essa fonte energética deve ser aproveitada ao máximo.
Para Charnsomruad o sistema comercializado por sua empresa é ideal para resolver problemas constantes na cidade, como poluição e as dificuldade causadas pelos aumentos nos valores dos combustíveis. Encher o tanque de um tuk-tuk com gasolina custa dez vezes mais do que fazer a recarga total das baterias, que sai por apenas 0,57 centavos.
O que dificulta a popularização no modelo ecologicamente correto é o seu alto custo. Um tuk-tuk elétrico pode chegar a R$ 18 mil, o dobro do valor do comum. O próprio fabricante atesta que o custo é elevado, principalmente para os motoristas desses carros, que costumam ganhar R$ 84 por dia. Porém, Charnsomruad, acredita que as autoridades deveriam oferecer subsídios para que os modelos poluentes pudessem ser trocados, melhorando assim as condições de mobilidade urbana da Tailândia.
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